Mercado Livre de Energia
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As diferenças Essencias
O setor elétrico brasileiro é tradicionalmente dividido em dois ambientes de contratação
Mercado Livre (Não Regulado)
É o ambiente ideal para empresas com maior demanda de energia, que buscam otimizar seus custos e estratégias de consumo.
Mercado Cativo (Regulado)
É o ambiente tradicional, onde a maioria das pequenas e médias empresas ainda se encontra.
Consumidores são atendidos pelas distribuidoras locais, que definem as tarifas com base em regulamentações governamentais.
Preços são fixados e reajustados periodicamente, seguindo índices como o IPCA ou o IGP-M, com possibilidade de tarifas adicionais ligadas a restrições na oferta de energia (bandeiras tarifárias).
Consumidores têm pouca ou nenhuma opção de escolha em relação ao fornecedor e às condições contratuais.
Consumidores podem escolher seus fornecedores de energia, negociando preços e condições contratuais diretamente com geradores ou comercializadoras.
Os preços são livremente negociados, permitindo maior flexibilidade e potencial de economia.
Consumidores têm maior poder de escolha e podem optar por fontes de energia renovável, certificados de sustentabilidade, contratos de longo prazo e outras condições personalizadas.
Mudança da Legislação e Cronograma da Abertura do Mercado Livre
A abertura do mercado livre de energia no Brasil tem sido um processo gradual, impulsionado por mudanças na legislação e regulamentação do setor. O objetivo é ampliar o acesso ao mercado livre para um número cada vez maior de consumidores, promovendo a concorrência e a eficiência no setor elétrico.
Legislação:
A Lei nº 9.074/95 foi um marco inicial, permitindo a criação de consumidores livres com demanda contratada acima de 10 MW.
Ao longo dos anos, a legislação foi sendo aprimorada, reduzindo gradualmente a demanda mínima para acesso ao mercado livre.
A Lei nº 14.182/21, que trata da privatização da Eletrobras, também trouxe importantes mudanças para o setor elétrico, incluindo a abertura do mercado livre para todos os consumidores conectados em alta tensão a partir de janeiro de 2024.
Cronograma:
Janeiro de 2024: Abertura do mercado livre para todos os consumidores conectados em alta tensão (Grupo A).
Janeiro de 2026: Abertura do mercado livre para todos os consumidores, independentemente da tensão (baixa tensão também).
Esse cronograma visa garantir uma transição gradual e organizada para o novo modelo, permitindo que os consumidores se preparem e aproveitem as oportunidades do mercado livre.
O Papel de Cada um dos Agentes no Mercado Livre
O mercado livre de energia envolve diversos agentes, cada um com um papel fundamental para o funcionamento do sistema.
Geradores:
São as empresas que produzem a energia, seja por meio de usinas hidrelétricas, solares, eólicas, térmicas ou outras fontes.
Vendem a energia para os consumidores livres ou para as comercializadoras.
Comercializadoras:
São as empresas que compram energia de diversas geradoras e revendem para os consumidores livres.
Oferecem maior flexibilidade e diversidade de opções, mas a origem da energia pode ser menos transparente.
Consumidores Livres:
São as empresas que podem escolher seus fornecedores de energia e negociar preços e condições contratuais diretamente com geradores ou comercializadoras.
Devem atender aos requisitos de demanda e tensão estabelecidos pela legislação.
Distribuidores:
São as empresas responsáveis pela distribuição da energia até os consumidores finais.
Continuam atuando no mercado livre, cobrando uma tarifa pelo uso da rede de distribuição.
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE):
É a instituição responsável por operacionalizar o mercado livre, registrando os contratos, contabilizando as operações e liquidando as diferenças entre a energia contratada e a consumida.
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL):
É a agência reguladora do setor elétrico, responsável por definir as regras, fiscalizar o cumprimento das normas e garantir o equilíbrio entre os agentes.

